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Presidente do Irã morre em acidente de helicóptero



O Ministério das Relações Exteriores do Irã confirmou a morte do presidente iraniano, Ebrahim Raisi, aos 63 anos após acidente de helicóptero, neste domingo (19).

 

Ele foi eleito em 2021 e tinha mandato até 2025, era a segunda pessoa mais importante do Irã, atrás apenas do aiatolá Ali Khamanei, líder supremo do país e de quem o atual presidente era um protegido e possível sucessor. Raisi era também conhecido por ser um radical que aprofundou a perseguição aos cristãos.

 

Segundo a imprensa oficial iraniana, o helicóptero caiu numa região montanhosa do Irã em razão das más condições climáticas durante um voo que transportava Raisi e outras autoridades que voltavam do Azerbaijão.

 

A trajetória de Raisi é marcada por polêmicas e ações repressivas. Na década de 1980, ele participou das “comissões da morte,” responsáveis pela execução de cerca de 5 mil militantes opositores.

 

Em 2019, o Departamento do Tesouro dos EUA sancionou Raisi, citando seu papel nas execuções e em abusos judiciais contra crianças. Sob seu governo, o Irã reagiu com violência a protestos, incluindo a repressão aos manifestantes após a morte de Mahsa Amini, resultando em mais de 500 mortes, segundo a Agência de Notícias de Ativistas de Direitos Humanos (Hrana).

 

O Irã é conhecido pela perseguição às minorias religiosas. Atualmente, ocupa a 9ª posição na lista dos países que mais oprimem cristãos.

 

Em 2023, houve um aumento nas prisões e punições de cristãos, incluindo sentenças de prisão, multas e flagelação.



Redação

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