Um casal norte-americano realizou o sonho de se tornarem pais novamente. Seus filhos gêmeos foram gerados 30 anos após seus embriões terem sido congelados. Especialistas acreditam que se trata de um novo recorde mundial.
Rachel e Phillip Ridgeway conceberam Lydia e Timothy Ridgeway há um mês. Mas a notícia foi divulgada somente nesta segunda-feira (21).
A base de dados de doadores não informa o tempo de criogenia, mas suspeitando de uma ordem crescente no número de registro de doador e aplicando essa lógica nas fichas, Philip e Rachel Ridgeway deram um jeito de escolher um embrião mais velho. O pai relata a natureza curiosa da situação: quando Lidya e Timothy "nasceram" dos doadores, ele tinha apenas 5 anos. De certa forma, são os filhos mais velhos do casal, apesar de serem os menores, uma vez que eles também têm filhos de 8, 6, 3 e 2 anos, nenhum fruto de doação de embrião.
Os embriões de Lydia e Timothy Ridgeway foram submetidos ao congelamento no dia 22 de abril de 1992, permanecendo em pequenos canudos submersos em nitrogênio líquido, a aproximadamente -200 °C, por três décadas. É possível que embriões mais velhos já tenham sido usados antes: o US Centers for Disease Control and Prevention (CDC), agência de saúde americana responsável por registrar as taxas de tecnologias reprodutivas, não marca o tempo de congelamento dos embriões.
Na verdade, 3 recipientes embrionários foram transferidos para a mãe, mas apenas 2 destas transferências resultaram em sucesso. Apenas de 25% a 40% delas resultam em nascimentos vivos. O casal queria, especificamente, os embriões que estivessem há mais tempo esperando para serem gestados.
Redação
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