A paciente de 31 anos estava grávida de 22 semanas quando se apresentou a uma clínica com forte dor de cabeça. Logo depois, ela teve uma espécie de convulsão e parou de responder.
Os resultados do exame preencheram os critérios da medicina para morte cerebral, e a paciente foi declarada como morta. Análises posteriores revelaram que a mulher havia sofrido uma hemorragia cerebral.
Diante da possibilidade de manter o bebê vivo mesmo sob essa circunstância, a família da paciente expressou o desejo de continuar. Conforme aponta o relato, a ocasião exigiu extensa intervenção médica. A equipe precisou regular seus níveis de tiroxina e pressão arterial, enquanto anticoagulantes eram administrados.
Após 11 semanas nisso, os cirurgiões realizaram uma cesariana, dando à luz o bebê com 33 semanas de gestação. Conforme escreve a equipe, a criança passou bem após o parto e não precisou de reanimação. Foi levada à unidade de terapia intensiva (UTI) neonatal para internação e recebeu alta depois de cinco dias. Neste ponto, o suporte vital da mãe foi encerrado.
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