O governo de Israel e o Hamas concordaram com um cessar-fogo para a Faixa de Gaza, que inclui a libertação gradual de reféns israelenses e prisioneiros palestinos. A primeira fase, com duração de 42 dias, prevê a libertação de 33 reféns mantidos pelo Hamas desde 7 de outubro de 2023. Em troca, Israel liberará centenas de prisioneiros palestinos.
Durante a primeira fase, civis palestinos poderão retornar ao norte de Gaza, e o fluxo de ajuda humanitária será ampliado. Israel iniciará a retirada das forças militares dos centros populacionais, mas manterá posições estratégicas, como no Corredor Filadélfia, na fronteira com o Egito, e uma zona-tampão dentro de Gaza.
O acordo também prevê a troca de cinco soldados israelenses por 50 prisioneiros palestinos. Entretanto, prisioneiros responsáveis por matar israelenses não serão enviados à Cisjordânia, mas sim a Gaza ou ao exterior.
Mediadores deram garantias verbais ao Hamas para pressionar Israel a avançar para as próximas fases do acordo. Atualmente, o Hamas e seus aliados detêm 94 reféns israelenses, dos quais pelo menos 34 estão mortos, segundo o governo de Israel.
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