Após dezenas de presidiários serem batizados no Centro de Detenção do Condado de Decatur, em Indiana, nos Estados Unidos, um grupo de ateus se manifestou, acusando o escritório do xerife local de "empurrar o cristianismo para os presos".
Segundo a Fox News, o advogado da Fundação Freedom From Religion, com sede em Wisconsin, enviou diversas cartas para que o evangelho não seja mais pregado em presídios, alegando uma violação de direitos constitucionais.
Tudo começou com um post no Facebook, publicado em 29 de dezembro, com a seguinte descrição:
"Que ótima maneira de celebrar o Natal e o Ano Novo! O capelão do DCDC Dave Burnett, juntamente com os membros do Residents Encounter Christ (REC), batizaram quase 40 homens e mulheres após uma declaração pessoal e pública de Jesus Cristo em suas vidas. Nos últimos quatro anos, quase 300 homens e mulheres entregaram suas vidas a Jesus Cristo enquanto estavam encarcerados no Centro de Detenção do Condado de Decatur. Toda glória seja dada a DEUS!"
Isso foi o suficiente para gerar uma grande revolta em grupos ateus da região. Diante de acusações, David Durant, que foi xerife durante quatro anos, afirmou que todos os grupos de reabilitação, religiosos ou não, sempre tiveram liberdade para atuar no Centro de Detenção do Condado de Decatur. A democracia, em nenhum momento, foi violada.
O grupo responsável pela mega ação evangelística, intitulado Residents Encounter Christ (REC), explicou que propõe aos presidiários que têm interesse em participar uma imersão espiritual de três dias, com orações, meditação na Palavra de Deus, autoconhecimento e comunhão.
Redação
Comentarios